quinta-feira, 30 de abril de 2015

A boa do feriado

Publicado em 30/04/2015


Divulgação
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Renato Milagres e Ed Ébano vão soltar a voz, interpretando clássicos do samba

Redação c/ assessoria

Nada de pensar em trabalho. Feriado numa sexta-feira é um prato cheio para quem gosta de diversão. Em Campos, na folga pelo Dia do Trabalho, boa pedida é a programação gratuita oferecida pelo Sesc. Por lá, a partir das 9h de hoje, apresentações artísticas, recreação, esporte e saúde, com destaque para os shows dos sambistas Renato Milagres e Ed Ébano. 

Entre 11h e meio-dia, no Espaço Plural, o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias participa da festa com a contação de histórias "1º de Maio é o Dia do Trabalhador", narrando, com auxílio de seus tapetes artesanais, contos populares de origens diversas que tratam do empenho para atingir as próprias conquistas. Os contos são de Carlos Drummond de Andrade, Ana Maria Machado e Claude Boujon.

De meio-dia às 13h, no Espaço Alimentação, o público confere o espetáculo "As Dessincronizadas", com a Cia. Cirandarte. A montagem conta a história de duas amigas que resolvem sair juntas para comemorar o dia 1º de maio. Com uma linguagem divertida e interativa as duas atrizes dividem o palco em uma performance teatral inspirada nas cenas mudas de Charlie Chaplin e Mr. Bean. 

Samba no pé - Na parte da tarde, a partir das 14h, Renato Milagres, sobrinho e afilhado de Zeca pagodinho e Ed Ébano, natural de Campos, vão apresentar o melhor do samba, cantando os maiores sucessos e fazendo o público dançar e celebrar ainda mais o feriado. 

O carioca Renato Milagres começou a cantar samba aos 15 anos. O que era um encontro semanal com amigos da escola e vizinhos, transformou-se num compromisso com o melhor da música brasileira. Passado o período de adaptação da voz à idade, dedicou-se com afinco à interpretação dos sambas. 

A roda de samba do Cobra, em Cascadura, marcou o início de sua carreira seguida de apresentações no pagode do Arlindo no Teatro Rival-BR, Sacrilégio, Dama da Noite, Feijoada da Mangueira. Participou de diversos projetos musicais e há quatro anos comanda aos sábados a roda de Samba "Encontro de Bambas" no Clube Renascença.

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Praia de Imbetiba 629 compartilhamentos
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Capítulo 2 – A Rua Direita
Capítulo 3 – A Praça Luis Reid
Capítulo 4 – Praça Benedicto Lacerda
Capítulo 5 – Rua da Praia
Capítulo 6 – As areias de Imbetiba
Capítulo 7 – Santana, a igreja mais antiga da cidade
Capítulo 8 – Tonito: O mestre de todos os macaenses
Capítulo 9 – O chorão macaense de renome internacional, Benedicto Lacerda
Capítulo 10 – Serra Macaense
Capítulo 11 – Antigos distritos: Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu
Capítulo 12 – Sociedade Musical Nova Aurora
Capítulo 13 – Sociedade Musical beneficente Lira dos Conspiradores
Capítulo 14 – Cine Taboada e Cine Santa Isabel
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Prefeito homenageia trabalhadores com agradecimento

30/04/2015 17:48:00 - Jornalista: Catarina Brust
Imagem do prefeito no estúdio da Rádio.
Foto: Flávio Sardou
Obras de infraestrutura urbana dos bairros Aeroporto e Lagomar são citadas por prefeito
Em entrevista a uma rádio local, nesta quinta-feira (30), o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, agradeceu e elogiou todos os trabalhadores e servidores públicos, responsáveis pelo desenvolvimento do município. Uma programação variada vai marcar o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, em dois locais da cidade. No Centro, na Praça Washington Luiz e, nos Cavaleiros, na orla da praia. O prefeito também anunciou que manterá a passagem a R$ 1,00. "Vamos manter o preço da passagem a R$ 1,00. Esse é um benefício social. Enquanto o trabalhador economiza com o transporte, ele pode gastar com serviços e no comércio local e isso volta como imposto para o governo", disse Dr. Aluízio.
O prefeito ressaltou que a vontade de trabalhar é o que guia o governo municipal.

- Macaé é uma grande cidade do Estado do Rio, com oportunidades de emprego. Temos que ter sabedoria para avançar e superar os obstáculos. Crise se vence com trabalho. Estamos preparando o Centro de Convenções para receber Brasil Offshore. Macaé compete com o mundo e essa é uma das maiores feiras internacionais de petróleo e gás. Também não esquecemos do Ginásio Municipal e do Parque da Cidade, que serão revitalizados para sediar eventos esportivos e culturais - informou.

A conclusão de obras importantes como o Mercado de Peixes, anexo do Hospital Público Municipal (HPM), além das obras de infraestrutura urbana dos bairros Aeroporto e Lagomar foram citadas por Dr. Aluízio. O Mercado de Peixes está previsto para ser inaugurado no dia 29 de junho, Dia de São Pedro. O objetivo é que seja mais um local de convívio, melhorando o Centro da cidade.

- Com criatividade e pouco custo, conseguimos duplicar a RJ-106, estrada importante para a mobilidade da cidade. A orla dos Cavaleiros se transformou num espaço em que toda a família pode aproveitar caminhando, andando de bicicleta, skate, etc. Realizamos três cirurgias cardíacas por semana no São João Batista e, no HPM, a primeira cirurgia de próstata a laser do país, com técnica de Holmium Laser Enucleação da Próstata-HoLEP -, explicou.

Os macaenses também serão contemplados com novas obras no município. O prefeito anunciou o início das intervenções para a construção da Estrada Municipal de Santa Teresa. Além de projetos para a melhoria dos bairros Novo Botafogo, Malvinas e Fronteira. Vai ser feita também ações de macrodrenagem na Avenida Fábio Franco e reforma do Calçadão da Avenida Rui Barbosa, no ano em que a Associação Comercial e Industrial de Macaé completará cem anos, incentivando e dando maior motivação aos comerciantes e comerciários.

Como presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), Dr. Aluízio agradeceu o apoio e o trabalho que o gerente geral da Petrobras UO-BC, Joelson Falcão, vem desempenhado à frente da empresa para que ela continue sendo uma grande instituição. "A associação às grandes empresas é o primeiro passo", ressaltou.

José Prestes toma posse como vereador

Em uma cerimônia simples, realizada na manhã desta quinta-feira (30), José Franco de Muros, conhecido como José Prestes, tomou posse como vereador na Câmara Municipal de Macaé. No parlamento, ele ocupará a cadeira de Guto Garcia, que foi nomeado, este mês, Secretário Municipal de Educação.
 
O presidente do Legislativo, Eduardo Cardoso, foi quem conduziu a cerimônia de posse e iniciou as boas vindas ao novo parlamentar, que  já participa da sessão ordinária da próxima terça-feira (5). Os vereadores Júlio César de Barros (Julinho do Aeroporto), Amaro Luiz da Silva, Paulo Antunes, Maxwell Vaz e Manoel Francisco Neto (Manoel das Malvinas) também cumprimentaram o colega pela conquista.
 
Quando perguntado sobre o seu plano de mandato, o vereador recém-empossado respondeu que, como cidadão da Bicuda, Região Serrana de Macaé, pretende trabalhar pela agroeconomia do município. "Quero ser útil aos cidadãos da cidade, sobretudo aos da região serrana, que acompanho de perto. Pretendo lutar pelos agricultores e pela região, que precisa tanto da nossa atenção", afirmou José Prestes.
 
Jornalista: Adriana Corrêa
Prefeito Alair Corrêa reduz número de secretarias de 25 para 14
Por Anderson Lopes em 30/04/2015
O prefeito Alair Corrêa, anunciou na manhã desta quinta-feira (30/4) a nova estrutura administrativa da Prefeitura de Cabo Frio em entrevista coletiva à imprensa regional. Há um mês, o prefeito anunciou uma série de medidas para promover uma adequação da economia da cidade à crise econômica causada pela queda na arrecadação dos royalties. A reestruturação das secretarias municipais estava no pacote anunciado pelo prefeito.


Na entrevista coletiva, Alair Corrêa reafirmou a confiança em recolocar a cidade de Cabo Frio no caminho do desenvolvimento. Além disso, explicou a decisão de promover a fusão de algumas secretarias, reduzindo o número de pastas de 25 para 14.


– As secretarias que foram unificadas para dar mais agilidade à administração. Houve esse estudo e unificamos secretarias de ações correlatas, como por exemplo, Assistência Social, da Mulher, de Combate às Drogas e da Melhor Idade. Com a extinção de 400 cargos comissionados, a economia mensal chega a R$ 700 mil – declarou o prefeito.


A reforma administrativa teve início nos primeiros dias de abril, com apenas quatro secretarias com seus titulares indicados: Administração, Educação, Fazenda e Saúde; além da Procuradoria Geral do Município. Ao longo do mês, foi confirmada a manutenção das secretarias de Assistência Social; de Meio Ambiente; e de Obras.


Nesta quinta-feira foram anunciados os novos titulares de algumas  secretarias, dentre as quais, o de Juciara Noronha Dimas como nova secretária municipal de Educação. A professora de História era superintendente de Educação em Tamoios.


O prefeito anunciou, ainda, que a Fundação de Cultura de Cabo Frio será criada para substituir a Secretaria Municipal de Cultura, que será extinta. O decreto de criação da fundação, que será presidida pelo professor José Facury, titular da secretaria, será publicado nos próximos dias.


Como anunciado no mês passado, a Companhia de Serviços de Cabo Frio (COMSERCAF) será extinta e seus servidores efetivos integrarão os quadros da Prefeitura. O edital para a definição da empresa que será responsável pela coleta de lixo será publicado na próxima semana. O prefeito Alair Corrêa disse ainda que, num prazo entre 45 e 60 dias, a COMSERCAF terá completa a migração de seus funcionários para os quadros da Prefeitura.


A nova formação do secretariado municipal de Cabo Frio é a seguinte:


1.          Secretaria de Administração – Luiz Eduardo Tavares Monteiro

2.          Secretaria de Agricultura e Abastecimento – José Faustino Júnior

3.          Secretaria de Assistência Social – Carolina Trindade Corrêa

4.          Secretaria de Educação – Juciara Noronha Dimas

5.          Secretaria de Esportes – Alfredo Luiz Nogueira Gonçalves

6.          Secretaria de Fazenda - Axiles Francisco Corrêa

7.          Secretaria de Governo – Antônio Martins de Oliveira Filho

8.          Secretaria de Meio Ambiente – Jailton Dias Nogueira Junior

9.          Secretaria de Obras – Antônio Paulo dos Santos Castro

10.       Secretaria de Ordem Pública – Renato Vianna de Souza

11.       Secretaria de Saúde – Carlos Ernesto Dornellas

12.       Secretaria de Serviços Públicos – Rodrigo Tortelly Paranhos

13.       Secretaria de Transportes – Victor Moreira dos Santos

14.       Secretaria de Turismo – Dirlei Pereira


Procuradoria Geral do Município – Advogado José Rosival Barbosa Campos 

Controladoria Geral do Município – Advogado Carlos Augusto Cotia

Fundação de Cultura de Cabo Frio (a ser criada) – José Facury Heluy


O ato desta manhã foi a posse oficial dos secretários, feita pelo prefeito Alair Corrêa. Os titulares das pastas já estão trabalhando. As nomeações serão publicadas no Diário Oficial do Município nos próximos dias.


Tópicos: secretarias Prefeito Governo

Discurso da presidenta da República, Dilma Rousseff, durante reunião com as Centrais Sindicais - Brasília/DF

por Portal Planalto — publicado 30/04/2015 15h59, última modificação 30/04/2015 15h59
Palácio do Planalto, 30 de abril de 2015

Bom, eu queria primeiro cumprimentar a todos vocês e dizer que, para mim, é um prazer ter vocês hoje aqui. Nós estamos aqui com alguns ministros: o ministro Mercadante, o ministro Rossetto, o ministro Joaquim Levy, ministro Edinho, ministro Gabas, ministro Nelson Barbosa e também, não podíamos deixar de dizer o Manoel Dias e  também não podia [falha no áudio] além do Manoel Dias aqui está presente também a Sandra Brandão e o nosso querido Feijó. Então, eu quero saudar a todos eles que vem aqui comigo.
E queria cumprimentar o Vagner Freitas, da Central Única dos Trabalhadores; o Adilson Araújo, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; o José Calixto da Nova Central Sindical de Trabalhadores; o Antonio Neto, da Central dos Sindicatos Brasileiros, da CSB; o João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força Sindical; o Lourenço Prado, da UGT, aliás, eu acabei de falar há pouco com o Patah [Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores], ele está em uma atividade, e o nosso querido também, o Alberto Broch.
Bom, essa é uma reunião informal mas, ao mesmo tempo, formal. É informal porque eu gostaria de conversar com vocês sobre algumas questões: primeiro, eu queria falar que nos últimos sete anos nós viemos enfrentando uma crise que, talvez, seja a pior crise que o mundo  passou desde 1929. A gente tem enfrentado a crise e, neste período todo, tomamos medidas que chamam contracíclicas, ou seja, ao invés de segurar, nós ampliamos tanto as políticas sociais - e por isso nós não desempregamos, também não reduzimos salários, e desde o início da crise nós viemos fazendo uma política de ampliação e de subsídio ao crédito, reduzimos impostos, estimulamos de todas as formas a produção -  lembrem-se da política Brasil Maior, que trouxe para o Brasil, talvez oito ou nove empresas da indústria automobilística. Nós também aceleramos o investimento público, tanto o público em termos de obra pública quanto o público em termos de investimento através de processos de concessão, em infraestrutura, logística, em energia e, sobretudo, nós ampliamos muito as políticas sociais, tanto as da área de educação, como de habitação e ampliamos, também, o acesso ao Bolsa Família, quando criamos o Brasil Sem Miséria.
Agora, nós tivemos alguns problemas e tivemos de fazer reajustes. Os problemas que nós tivemos eles decorrem de dois fatos: um são razões internacionais; outro, razões internas. Os internacionais são a duração da crise e o fato de ela ter atingido profundamente as economias emergentes do mundo com uma queda violenta no preço das commodities, por exemplo, além de uma redução drástica do comércio internacional. As de ordem interna nós também tivemos, sistematicamente, anos contínuos de seca. Enquanto era seca no Nordeste era mais ou menos esperado, mas a seca atinge, também de forma muito intensa, os estados do Sudeste do Brasil. Aí tomamos um conjunto de medidas e fizemos esses ajustes. Para quê? Primeiro, porque nós queremos reduzir a inflação; e segundo queremos fazer esses ajustes para voltar a crescer em bases sólidas. Algumas medidas nós tomamos no sentido de reduzir o tamanho das medidas contracíclicas, aí nós diminuímos o subsídio ao crédito mas mantivemos ainda o subsídio no BNDES. Nós aumentamos uma série de taxas de juro mas elas ainda são extremamente competitivas quando você olha para o lado da Selic. Fizemos também revisão no IOF, no Imposto sobre Operações Financeiras, corrigimos o IPI, o Pis/Cofins, aliás, dos produtos importados e corrigimos também IPI e fizemos uma proposta de revisão da desoneração da folha.
Isto significou um conjunto de medidas, mas é importante afirmar que nós mantivemos os direitos trabalhistas, mantivemos os direitos previdenciários e mantivemos nossas políticas sociais, mas propusemos ao Congresso Nacional algumas correções nas políticas de seguridade social, para evitar distorções e excessos, não para tirar direitos. Hoje, elas todas estão em debate no Congresso Nacional eu quero reiterar para vocês que elas são essenciais tanto para a estabilidade econômica quanto para que a gente possa recuperar e retomar o crescimento econômico.
Agora, eu gostaria de lembrar algumas coisas que ocorreram nesses últimos 13 anos. Desde o início do governo Lula, o 1º de Maio ele tem sido uma data para a gente avaliar, avançar e celebrar conquistas. Este ano eu estou aqui para falar para vocês sobre alguns encaminhamentos, a maioria dos quais nós fizemos nesse início de governo e eu  queria começar pelo salário mínimo. Eu acho que entre os milhares de direitos conquistados pelos brasileiros e pelas brasileiras ao longo da nossa história poucos são tão importantes como o salário mínimo em um país que tem a desigualdade salarial que o nosso tem e a desigualdade de renda que o nosso tem. E por isso, em março de 2015, nós enviamos para o Congresso a política de valorização do salário mínimo para o período de 2015-2019. É importante que vocês lembrem como ela  estava sendo criticada, como sendo um dos fatores que levavam à descompensação macroeconômica, principalmente a questão da inflação, se não me engano, em alguns debates durante a campanha isso surgiu fortemente. Mas eu acho fundamental que nós possamos garantir por lei, até 2019, por lei, o aumento do poder de compra do salário, e aí eu queria lembrar que, nos últimos quatro anos, do meu mandato, por conta da política de salário mínimo que nós adotamos em 2011, nós tivemos um aumento do salário mínimo acima da inflação de 14,88%.
Então, a importância desse fato, da política de valorização hoje estar no Congresso e nós acreditamos com todas as condições de aprovação, é uma conquista, eu acho, desses primeiros quatro meses. E também em março eu enviei uma outra questão até que... eu queria reconhecer, tanto a política de valorização do salário mínimo quanto o que eu vou dizer agora, vocês sistematicamente pleitearam nessa sala, que é a correção da tabela do Imposto de Renda. Também enviamos ao Congresso a correção da tabela do Imposto de Renda, e é importante lembrar que, desde 2011, o governo vem fazendo todos os anos, vem enviando ao Congresso e o Congresso vem aprovando, e o governo sancionando, a correção da tabela do Imposto de Renda, o que vai garantir que os salários um pouco mais elevados tenham seu valor melhor preservados na medida que não incidir sobre ele um imposto maior. Além disso, eu  queria dizer que, também em 2013, por demanda das Centrais - aí foi em 2013 -, nós enviamos a redução do Imposto de Renda sobre o PLR - Participação nos Lucros e Resultados. E aí eu quero falar a respeito, também, do fato de que nós reduzimos a zero e mantemos essa redução a zero, dos impostos federais sobre os alimentos e os produtos de higiene e manutenção que integram a cesta básica, que também é fundamental para os trabalhadores, principalmente aqueles que ganham salário mínimo.
Agora, hoje eu queria falar com vocês também sobre o Projeto de Lei da 4330, aprovado recentemente na Câmara, sobre a terceirização das relações de  trabalho. Eu sei, vocês todos sabem, que é urgente e necessário regulamentar o  trabalho terceirizado no Brasil para que milhões de mulheres e homens trabalhadores e trabalhadoras tenham proteção no emprego e garantia de salário digno. Também é importante para os empresários, porque significa segurança para eles uma legislação clara sobre terceirização. No entanto, a regulamentação do trabalho terceirizado ela  precisa manter, do nosso ponto de vista, diferenciação entre atividades-fim e atividades-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica. Para nós, isso é necessário para assegurar que o trabalhador tenha a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais e também por uma razão ligada à nossa previdência para proteger a Previdência Social da perda de recursos, garantindo sua sustentabilidade. E, obviamente, para impedir que haja uma desorganização das relações de trabalho com incentivo à chamada “pejotizacão” que diminui, que precariza, na prática, as atividades e as relações de trabalho. Nós, quero dizer para vocês, estamos acompanhando o debate que agora está no Senado.
O esforço e o compromisso do meu governo é no sentido de que, ao final desse processo, nós tenhamos os direitos e as garantias dos trabalhadores sejam mantidos e tudo faremos para contribuir para isso através do princípio do diálogo. Aliás, diálogo que é algo que nós devemos enfatizar nesse momento, inclusive, no Brasil, em que vemos alguns acontecimentos bastante graves no que se refere à relação com os trabalhadores que reivindicam.
Por isso, eu queria dizer o seguinte: nada melhor que o diálogo franco, o diálogo transparente entre os segmentos sociais que são, direta ou indiretamente, beneficiados por medidas. No caso, nós estamos falando aqui de uma.. nós estamos hoje assinando um decreto constituindo o Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência. Esse Fórum, no nosso decreto, ele é integrado por todas as Centrais de trabalhadores e seus representantes; pelas representações, as diversas representações dos aposentados e dos pensionistas; pelas representações dos trabalhadores e pela representação do governo e dos empresários. Ele é coordenado pela Secretaria-Geral de governo, pelo lado do governo. Então essa representação quadripartite ela tem o objetivo de estabelecer o diálogo e buscar que nós tenhamos uma pauta. Que pauta? É a pauta que nós propomos. Primeiro: a sustentabilidade do sistema previdenciário, com a ampliação da cobertura e fortalecimento dos seus mecanismos de financiamento; segundo: discussão das regras de acesso, idade mínima, tempo de contribuição e fator previdenciário; terceiro: políticas de fortalecimento do emprego, do trabalho e da renda; quarto: medidas de redução da rotatividade no mercado de trabalho; quinto: formalização e aperfeiçoamento das relações trabalhistas; sexto: mecanismos, propostas e políticas de aumento da produtividade do trabalho.
Para nós, que defendemos o diálogo, que achamos que, mesmo tendo posições diferentes sobre assuntos, podemos construir propostas comuns, construir consensos e que achamos que esse é o melhor caminho, vai nos caber a todos os que integrarão esse fórum, encontrar a melhor estratégia e definir os instrumentos mais eficientes para que os nossos objetivos sejam atingidos. Para construir consensos e evitar violência, um único caminho existe: é o caminho do diálogo. E esse caminho do diálogo é saber conviver com a diferença. Nós temos, nos últimos anos, convivido com todas as diferenças. Sempre achamos que o Brasil é um país grande demais, diverso demais, múltiplo demais, para que haja um único caminho e que o melhor caminho é aquele que a gente acorda junto, que a gente concorda junto, que a gente constrói junto. Daí porque nós consideramos que as manifestações dos trabalhadores são legítimas e que nós temos que estabelecer esse diálogo sem violência. O princípio é: respeito às manifestações democráticas, respeito às diferenças de opinião, diálogo quando elas aparecem e são propostas e, ao mesmo tempo, repúdio integral à violência. Então, a proposta do governo é a seguinte: agindo com responsabilidade, mantendo como vocês mantêm, e por isso nós procuramos as Centrais como sendo a primeira integrante do Fórum, que é a certeza de que as Centrais mantêm a representação dos trabalhadores do nosso país e essa representação é crucial para a gente construir esse diálogo; e que todos nós mantemos a fé no país e eu tenho certeza que por isso, no próximo ano, nós vamos ter novas conquistas para celebrar. Novas conquistas que eu  espero que saiam desse Fórum, dessa mesa de negociação, debate e pleitos. E até lá, vocês podem ter certeza, de que vocês podem contar com essa presidenta, porque nós  vamos estar do lado do interesse dos trabalhadores e das trabalhadoras desse país. Vamos buscar construir, nas condições do país, o que existe de melhor em termos de legislação, tanto de seguridade social e também de proteção ao trabalho, à renda e ao emprego.
Obrigada pela presença de vocês.