quinta-feira, 22 de junho de 2017


Ilha das Caieiras: maioria dos donos de restaurantes quer acabar com abordagem

Publicada em 22/06/2017, às 20h30 | Atualizada em 22/06/2017, às 21h50

Divulgação Semttre
reunião com os donos de restaurantes da ilha das caieiras
A reunião resultou no consenso de que as abordagens aos clientes precisa ser feita de forma menos intensa ou não haver nenhuma.
Reunião entre a Prefeitura de Vitória com seis dos 10 proprietários de restaurantes do polo gastronômico da Ilha das Caieiras resultou no consenso de que as abordagens aos potenciais clientes para os estabelecimentos precisa ser feita de forma menos intensa da que vem acontecendo atualmente ou não haver nenhuma aproximação às pessoas.
Os donos dos estabelecimentos chegaram à conclusão de que a atitude atualmente praticada tem intimidado o público que se desloca até o bairro, causado o afastamento dos consumidores e atrapalhado o turismo e a geração de emprego e renda na Ilha das Caieiras. O encontro ocorreu no final da tarde desta quinta-feira (22), no próprio bairro.
“Acho que não deve ter abordagens nenhuma às pessoas. Precisamos mudar isso de forma rápida. A Ilha das Caieiras é a mais prejudicada”, apontou Paola da Silva, proprietária do restaurante Ilha Bela. “Também não concordo com a abordagem, mas para a solução e preciso que todos sejam parceiros e queiram não fazer mais isso conjuntamente”, disse Devanir Sfalsin, do restaurante Teresão.
Para o proprietário do restaurante do Agnaldo, Agnaldo C. Conceição, os clientes devem poder escolher onde querem frequentar. “Hoje eles não têm esse liberdade por causa da intensa abordagem feita. Temos que acabar com isso”, enfatiza. “Todos têm que trabalhar pelo mesmo objetivo, que é em prol da Ilha”, falou Eliana Correa, do restaurante Beco do Siri.
O presidente da Associação Comunitária da Ilha das Caieiras, Alan dos Santos Correa, enfatizou que é melhor fazer divulgação pelas mídias sociais para a atração dos clientes do que fazer as abordagens. “O resultado será melhor e a escolha dos restaurantes será mais justa”, disse.

Mais uma reunião

A questão da abordagem na Ilha das Caieiras já era tratado pela Secretaria Municipal de Turismo, Trabalho e Renda (Semttre) e os comerciantes locais. “Hoje, mais uma vez, fizemos uma reunião com os representantes dos restaurantes. Contamos agora com seis dos 10 convidados. E há consenso entre os restaurantes para não haver abordagem da forma como esta sendo usada hoje. É preciso encontrar uma maneira que não cause transtornos para os clientes, turistas e moradores”, destacou o secretário municipal de Turismo,Trabalho e Renda, Leonardo Krohling.
André Sobral
Festival da Torta Capixaba na Ilha das Caieiras
A Ilha das Caieiras é um dos quatro polos gastronômicos da capital.(Ampliar imagem)
Ainda de acordo com o secretário, uma nova reunião está marcada para a próxima terça-feira (27), às 16h, para fecharem um acordo definitivo com todos os 10 representantes dos restaurantes na Ilha das Caieiras. “Vamos novamente convidar todos os proprietários para tentarmos resolver esse problema que incomoda a todos”, destacou.

Cultura e capacitação

A cultura da abordagem pelos representantes de restaurantes da Ilha das Caieiras teve início quando alguns estabelecimentos foram vendidos ou alugados por empresários de fora do Estado há alguns anos.
Desde 2013, a Semttre ofereceu mais de 100 cursos de capacitação aos empresários locais, em temáticas como qualidade no atendimento, boas práticas na manipulação de alimentos e gestão de negócios, sempre visando a melhoria e implementação do polo gastronômico da região.
Além disso, a Secretaria tem realizado ações de promoção turística nacional para divulgação de eventos na Ilha das Caieiras, como o tradicional Festival da Torta Capixaba e Festival de Frutos do Mar.
Restaurantes presentes na reunião:
- Bar e Restaurante do Agnaldo
- Moquecaria Teresão
- Gosto Português
- Restaurante Ilha Bela
- Restaurante Beco do Siri
- Sabor da Ilha


Informações à imprensa:

Deyvison Longui (dlbatista@vitoria.es.gov.br) | Para dúvidas ou informações, use o Fala Vitória 156.
Com edição de Deyvison Longui

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