terça-feira, 14 de novembro de 2017

Secretários de Agricultura do Norte-Fluminense discutem estiagem e reflexos em seus municípios

Secretários de Agricultura do Norte-Fluminense discutem estiagem e reflexos em seus municípios
O município de Quissamã sediou na manhã desta terça-feira (14), uma reunião do Conselho de Secretários Municipais de Agricultura do Norte-Fluminense, que teve como tema principal, a estiagem na região. O vice-prefeito, Marcelo Batista participou do encontro realizado no auditório do Parque de Exposições, que reuniu ainda representantes de Carapebus, Conceição de Macabu, Campos dos Goytacazes e Cardoso Moreira. De janeiro deste ano até a última segunda-feira (13), foram registrados em Quissamã, 348 milímetros de chuva, o que caracteriza um clima semiárido gerando despesas e demandas para o município. O próximo passo do Conselho é agendar uma data com o secretário estadual do Ambiente (SEA), André Corrêa, para buscar ações que minimizem o problema.
Na reunião, o engenheiro agrônomo, Ney Aleixo e o biólogo Luiz Antônio Brassávola, da secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca de Quissamã fizeram uma apresentação da situação e do ecossistema. Eles pediram que o Conselho faça uma intervenção junto a outras entidades que tratam da questão da água, utilizada pelos municípios.
O secretário da pasta, João de Nilo lembrou a escassez da água, agravada pela falta de chuvas. “É uma das piores secas, e atinge tanto os produtores como as propriedades, causando perdas para a economia. O Município disponibiliza carros pipas para atender o pequeno produtor e localidades mais distantes”, disse.
O vice-prefeito, Marcelo Batista destacou que a água é uma prioridade, o que tem levado o município a adquirir cada vez mais, uma grande quantidade de água. “A Lagoa Feia, único recurso hídrico que abastece o município está com sua lâmina d'água muito abaixo do nível normal”, ressaltou.

O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Agricultura do Norte-Fluminense, Nildo Cardoso pontuou que uma das saídas seria a abertura de poços em localidades polo. “Quem arcaria com este investimento, que não é barato?”, questionou, acrescentando a necessidade de definir ações emergenciais junto aos órgãos estaduais e federais, diante da previsão de longos períodos sem chuva para o próximo ano.

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